LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Finais Necessários...


Como é difícil aceitar o fim doloroso de um relacionamento que começou amoroso. Muito mais do que perder a oportunidade do convívio... Acontece a quebra de um futuro que havia sido idealizado. 

As lembranças do passado pesam em forma de saudades, as lacunas no momento presente furtam o prazer, o amanhã é um espaço árido e sombrio. 

Lutos nunca são fáceis, mas não são estéreis. O sofrimento é um adubo que não mostra os seus resultados rapidamente, mas que fortifica nossas raízes de forma incomum e oportuniza a possibilidade de vínculos mais saudáveis. 

Na medida em que a tristeza cede espaço aos recomeços, percebemos pessoas retomando atividades físicas, redescobrindo sonhos, resgatando amizades, aventurando-se em novas formas de vida. 

Se por um lado o sofrimento cala sorrisos, por outro ele desata limites. Aos pouquinhos vamos redescobrindo a felicidade em novos lugares. 

Como dizia Clarice Lispector: “perder-se também é caminho”. 

Redescubra-se! 

*Lígia Guerra*

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